Publicado em 05/10/2012 às 08:30, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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Voto é obrigatório, mesmo para quem tem algum tipo de necessidade especial. Sejam deficientes auditivos, visuais ou cadeirantes, a presença no dia do pleito é indispensável. Esses eleitores somam 3.526 cadastrados no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso do Sul, mas segundo o próprio tribunal, esse total não representa, nem de perto, a realidade.
Para se ter uma ideia, o Censo Demográfico de 2010 indicou a presença de 20.938 pessoas com grave deficiência visual, auditiva e motora no Estado. O que ocorre é que é feito um cadastramento dos eleitores com algum tipo de deficiência para que as seções eleitorais sejam preparadas para atender esse público.
No entanto, quando a presença desses eleitores não está registrada, pode haver falta de equipamentos adaptados ou mesmo deficiência nos acessos aos locais de votação. O agente de triagem dos Correios, Anselmo Quintana, 32 anos, é cadeirante há oito quando sofreu um acidente de moto. Ele diz que na escola onde vota a acessibilidade é zero, mas também admite que não procurou a Justiça Eleitoral para pedir a mudança de seção ou melhores condições de acesso.