Buscar

06/03/2022 às 10:00, Atualizado em 06/03/2022 às 10:57

Marquinhos Trad disse que renuncia prefeitura antes de 2 de abril

Pré-candidato ao governo indica como vice membro do PSB, que ainda não disse sim

Cb image default
Foto - reprodução   Correio do Estado

Lançado oficialmente pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, neste sábado (5), a dois anos e nove meses para completar o segundo mandato, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, do PSD, disse que deve deixar a prefeitura antes da data-limite, 2 de abril, instituída pela Justiça Eleitoral.

Isso significa que, em menos de um mês, a vice de Marquinhos, Adriane Barbosa Nogueira Lopes, do Patriota, vira a prefeita e comanda o município até dezembro de 2024.

Pela regra eleitoral, o prefeito deve renunciar ao mandato até seis meses antes da eleição, que ocorre no dia 2 de outubro.

Marquinhos, a estrela no encontro estadual do PSD, promovido pela manhã, e que reuniu políticos e alguns milhares de simpatizantes da legenda, na sede da Associação Nipo Brasileira, disse que resta ainda "alguns detalhes" de sua administração para, depois, renunciar ao cargo que, garante, ocorre antes do dia 2 do mês que vem.

O prefeito afirmou que a vice Adriane vai manter o secretariado escolhido por ele. Já a vice não fez pronunciamento no encontro estadual.

Marquinhos Trad insiste no nome do presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de MS), Ricardo Ayache, que é do PSB, para concorrer ao governo a seu lado, como o vice-prefeito.

Ayache, que participou do encontro, contudo, não afiançou o desejo do prefeito que quer ser governador. Ele desconversou ao tratar o assunto, dizendo que não há uma definição acerca da possibilidade de concorrer como o vice.

Já o presidente municipal do PSB, o vereador Carlão, disse que seu partido está "quase 100%" certo de que forma aliança com o PSD na disputa pela prefeitura de Campo Grande. Adiantou, ainda, que o vice de Marquinhos deve ser um do PSB e que "o preferido" seria Ricardo Ayache, o presidente regional da legenda.

Marquinhos disse que, com a desistência de Ayache, teria como opção "algum nome" que "entenda administrativamente da saúde pública, se do PSB ou outro partido, pouco importa".

Ayache administra a Cassems, plano de saúde criado há duas décadas para os servidores estaduais, hoje um dos principais de MS.

Com informações do Correio do Estado

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.