Após ter sua candidatura impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MS), Magno Souza, até então candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul pelo Partido da Causa Operária (PCO), afirmou, neste domingo, que irá recorrer da decisão.
Ao Correio do Estado, a assessoria de comunicação explicou que a Justiça barrar a candidatura de Magno é uma forma de pressão para desestabilizar o partido e a proposta de uma candidatura indígena.
“Aqui estamos falando de uma candidatura indígena que denuncia os inúmeros crimes do Estado do MS, o uso contumaz e ilegal da Polícia Militar nas invasões do território reivindicado pelos índios.” pontua a nota.
O partido também aponta que o requerimento de antecedentes criminais para registrar qualquer candidatura na Justiça Eleitoral fere os direitos políticos da população, entretanto, Magno cumpriu o estabelecido.
Dessa forma, a nota acrescenta que resgatar o caso do roubo de uma bicicleta há dez anos é uma forma de pressionar o partido para acabar com a candidatura. Assim, a legenda irá tentar reverter a situação para que Magno volte a ser candidato ao governo.
Por fim, a nota oficial ainda esclarece que enquanto couber recursos à decisão, Magno ainda poderá praticar todos os atos de campanha e tem direito ao seu tempo durante o horário eleitoral.
“O PCO, por seu departamento jurídico, irá recorrer para manter o direito democrático dos candidatos do partido no Mato Grosso do Sul, especialmente de Magno de Souza.”, conclui.
Entenda o caso
Na última sexta-feira (9) o TRE-MS por meio da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-MS) barrou a candidatura de Magno Souza, por uma condenação criminal por causa do furto de uma bicicleta.
A Procuradoria Regional aponta que, apesar de ter tido a punibilidade extinta, ainda faz com que ele seja inelegível.
Além de Magno, o vice em sua chapa, Carlos Martins Júnior, também teve a candidatura desautorizada por não prestar contas da campanha de 2020. disputou a prefeitura de Campo Grande como vice-prefeito, ao lado de Thiago Assad, também do PCO.
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