Para uma agenda mais extensa, o presidente Lula deve vir a Mato Grosso do Sul no dia 5 de dezembro. Nesta data, o presidente também pretende participar de evento na Terra Indígena Ñande Ru Marangatu, no Município de Antônio João e na sequência visitar a fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo. Inicialmente o presidente viria no dia 25, próxima segunda=-feira, para efetuar o pagamento simbólico da terra que foi desapropriada e confirmada como território indígena no município de Antônio João.
O objetivo é oficializar a demarcação da terra, de acordo histórico fechado recentemente. O STF (Supremo Tribunal Federal) firmou um acordo que garante a posse da Terra Indígena (TI) Ñande Ru Marangatu aos povos indígenas. Juntamente om o presidente Lula viria o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendas que assinou o acordo que resolveu o conflito que já durava mais de 40 anos e que teve mortes no seu momentos mais delicados.
O tratado foi estabelecido com a garantia de indenização aos proprietários da terra, que se comprometeram a deixar a propriedade, o que já aconteceu. O acordo prevê o pagamento aos proprietários, pela União, do valor de R$ 27,8 milhões a título das benfeitorias e R$ 101 milhões pela terra nua. Já o Estado de Mato Grosso do Sul deverá pagar R$ 16 milhões aos proprietários.
Suzano
A visita a Ribas do Rio Pardo teria sido acertada inclusive com o Governador Eduardo Riedel e já estava programada desde o início das atividades do complexo industrial, que é um dos mais importantes do Estado. O adiamento da visita do presidente Lula deve-se a dificuldade de agendas, pois na segunda-feira ele teria dificuldades para permanecer muito tempo fora de Brasília.
A Suzano iniciou ontem (21), às 20h15 (horário de Mato Grosso do Sul), as operações da maior linha única de produção de celulose do mundo, instalada no município de Ribas do Rio Pardo, em Mato Grosso do Sul. Com capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas por ano, o empreendimento é resultado de um investimento de R$ 22,2 bilhões, dos quais R$ 15,9 bilhões destinados à construção da fábrica e R$ 6,3 bilhões a iniciativas como a formação da base de plantio e a estrutura logística para escoamento da celulose.
Com o início das operações da nova unidade, a capacidade instalada de produção de celulose da Suzano salta de 10,9 milhões para 13,5 milhões de toneladas anuais, o que representa um aumento de mais de 20% na produção atual da companhia. A Suzano também tem capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas anuais de papéis, incluindo as linhas de papéis sanitários, de imprimir e escrever e de embalagens, entre outros itens que utilizam a celulose como matéria-prima. A construção da unidade foi anunciada em maio de 2021 e, no pico da obra, mais de 10 mil empregos diretos foram criados. Com o início das operações, cerca de 3 mil pessoas, entre colaboradores próprios e terceiros, passam a trabalhar nas atividades industrial, florestal e de logística da nova unidade.
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