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01/06/2023 às 15:41, Atualizado em 01/06/2023 às 17:40

Lula confirma indicação de Cristiano Zanin ao STF: ‘Se transformará em um grande ministro’

Caso seja aprovado pelo Senado, advogado assumirá lugar de Ricardo Lewandowski

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Cristiano Zanin foi indicado por Lula para vaga no Supremo Tribunal Federal.

Foto: Dida Sampaio/Estadão - 25/09/2019 / Estadão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou em suas redes sociais nesta quinta-feira, 1º, a indicação do advogado Cristiano Zanin à vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Caso seja aprovado pelo Senado, ele ficará no lugar de Ricardo Lewandowski, que anunciou a aposentadoria em 11 de abril.

“Já era esperado que eu fosse indicar o Zanin para o STF, não só pela minha defesa, mas porque eu acho que se transformará em um grande ministro da Suprema Corte. Conheço suas qualidades, formação, trajetória e competência. E acho que o Brasil irá se orgulhar”, escreveu em seu Twitter.

Em caso de aprovação, o STF voltará a ter 11 ministros, que previne empates em julgamentos. Zanin é advogado pessoal de Lula, que segundo o Estadão, mostra que o presidente quer um aliado no tribunal. A nomeação desbancou u o advogado Manoel Carlos de Almeida Neto, ex-secretário-geral da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tinha o apoio de Lewandowski.

Na noite de quarta-feira, 31, o presidente Lula teve um encontro no Palácio do Planalto com o advogado, comunicando a seus aliados que ele será indicado para a vaga no Supremo.

Zanin assumirá processos de interesse do governo, que abrangem desde modificações na Lei das Estatais até ações contra adversários, incluindo Sergio Moro (União-PR), ex-juiz da Lava Jato.

O advogado é natural de Piracicaba, no interior de São Paulo, e cursou direito na Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Zanin ficou conhecido por ter defendido Lula nos processos da Operação Lava Jato, e também atuou como coordenador jurídico da campanha do atual presidente em 2022.

Indicado por Lula, foi ele quem apresentou o recurso que declarou o ex-juiz e senador Sergio Moro, e conseguiu que o petista voltasse a concorrer à Presidência.

Fonte - Estadão

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