A Justiça determinou, no final da tarde desta sexta (30-09), a retirada de um vídeo considerado calunioso e com falsas acusações postado pela candidata a deputada federal Sidnéia Tobias durante essa semana.
No material gravado, Sidnéia Tobias, junto com mais duas candidatas a deputadas estaduais, gravaram um vídeo divulgando um suposto calote por parte do presidente estadual do Podemos, na distribuição da verba eleitoral que é destinada a cota feminina das candidatas da legenda.
Sérgio Murilo, lamentou as acusações inverídicas feitas pela candidata a deputada federal Sidnéia Tobias, dizendo que o partido não fez a distribuição correta dos recursos eleitorais que obrigatoriamente devem ser destinados a candidaturas de mulheres.
Ele a alega ainda, que a lei eleitoral foi cumprida integralmente e que não existe qualquer irregularidade na forma como a legenda geriu o dinheiro, que é público e oriundo do Fundo Eleitoral, e assim deve ser tratado com o devido zelo.
Prova disso é que assim que a Justiça foi acionada pela legenda, a representação impetrada pelo Podemos foi analisada e acatada pelo juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), Ricardo Gomes Façanha, que determinou a retirada do vídeo.
“O vídeo publicado é calunioso e difamatório e não representa a verdade. É uma pena que essa candidata esteja se valendo de meios impróprios para me agredir pessoalmente, com afirmações inverídicas”, destaca o presidente da sigla, Sérgio Murilo.
Sérgio disse ainda, que o descontentamento da candidata Sdnéia é fundado no interesse pessoal dela em obter mais dinheiro para sua candidatura, o que não pode servir de justificativa para a calúnia feita por ela.
O que diz o partido sobre o repasse
Diferente do que diz Sidnéia, o Podemos cumpriu a lei e não deixou de dar apoio a sua candidatura, tanto que repassou a quantia de R$ 170 mil direto em sua conta, além de realizar outros investimentos como oferecimento de assessoria jurídica e contábil, além de estúdio para gravação da propaganda eleitoral e entrega de material gráfico para campanha.
Assim, o partido frisa que o limite mínimo de 30% de investimento em candidaturas femininas foi cumprido em sua totalidade. Sobre os nomes que vão receber tais repasses, a lei indica que os partidos têm autonomia total para direcionar os recursos para as candidatas, conforme estratégia definida em conjunto com os correligionários.
A sigla reafirma que a candidatura de Sidnéia fez parte dessa estratégia e que não houve desvirtuamento de destinação para nenhuma outra candidatura que não estivesse devidamente enquadrada como feminina. O Podemos também já pediu judicialmente direito de resposta.
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