Publicado em 29/11/2012 às 13:40, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), condenado a 9 anos e 4 meses de prisão no julgamento do mensalão, disse que vai recorrer da decisão do Supremo Tribunal Federal. "Considero injusta e juridicamente equivocada a sentença severa determinada a meu caso, pela maioria do STF (...) vou recorrer da decisão, apresentando os devidos embargos declaratórios e infringentes", escreveu o petista em sua página na internet.
Apesar de o Supremo ser a instância máxima do Judiciário brasileiro, o político disse que vai solicitar ao STF "uma nova análise, isenta, sem os holofotes interferentes e levando em conta prioritariamente as provas contidas nos autos do processo".
Presidente da Câmara dos Deputados de 2003 a 2005, Cunha foi condenado pelos crimes de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. "É fato que João Paulo Cunha reuniu-se com Marcos Valério na residência oficial da Câmara dos Deputados exatamente na véspera do pagamento da propina recebida pelas mãos da sua esposa", disse o ministro Joaquim Barbosa durante o julgamento.
Para o petista, o relator do mensalão, muitas vezes, conduziu a ação "contra as provas". Na nota, Cunha diz que Barbosa "confunde os ministros e a sociedade com informações distorcidas e embaralhadas".