Publicado em 14/05/2013 às 09:09, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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O governo do Estado detalhou hoje a proposta de reajuste dos salários dos policiais civis de Mato Grosso do Sul, que chega a 28% de aumento. A categoria já anunciou greve a partir de sexta-feira (17), caso não haja acordo com o Executivo. O governador André Puccinelli (PMDB) reafirmou que se a classe não aceitar a proposta vai conceder apenas 5%.
Estado e policiais civis estão em impasse sobre o valor do reajuste. O governo ofereceu 5% inicialmente e depois aumentou para 7%. Escrivães, investigadores, agentes e papiloscopistas querem 25%.
A proposta do governo é 7% este ano, 8% em 2014 e 12% em 2015, além de vantagens e reenquadramentos que elevam os salários da classe dos substitutos em 28% já em 2013.O Estado também vai estender a todos os policiais a etapa alimentação benefício semelhante ao ticket alimentação -, se compromete a aumentar o número de vagas para promoção de escrivães e investigadores, a fixar data para promoção anual em lista tríplice e a equiparar servidores DAP com os da segunda classe.
O maior impacto social da proposta do governo é a extinção da classe dos substitutos que, incorporados à terceira classe, conquistarão, na prática, um reajuste de 28%.
O conjunto de benefícios da proposta do Governo eleva de R$ 2.361,21 para R$ 3.031,80 o piso da categoria. Caso os policiais civis não aceitem a proposta, o Executivo encaminhará à Assembleia Legislativa projeto com apenas 5% de aumento dos vencimentos.
Se houver greve, vão cruzar os braços 70% do efetivo, o que representa pouco mais de 900 profissionais, entre investigadores, escrivães e agentes de polícia científica. Ao todo, são 1,3 mil profissionais em todo Estado.Também há a orientação para que policiais não utilizem viaturas em estado precário.