Publicado em 29/05/2013 às 08:11, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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Em reunião com parlamentares e prefeitos de Mato Grosso do Sul, o diretor da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, afirmou que o governo federal manterá o projeto de implantação de dois ramais da Ferrovia Norte Sul no Estado sem alterações. O encontro foi realizado em Brasília, na tarde desta terça-feira.
Conforme o deputado Reinaldo Azambuja, as duas ferrovias são essenciais para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. Não adianta sermos competitivos da porteira para dentro, batendo sucessivos recordes de produção, se não tivermos uma logística favorável, declarou.
A Estrada de Ferro 267, que liga Mato Grosso do Sul a São Paulo, vai passar por Brasilândia, Santa Rita do Pardo, Bataguassu, Nova Andradina, Angélica, Deodápolis e Dourados. Já a da Estrada de Ferro 484, liga Maracaju ao Paraná. Havia rumores de que parlamentares de São Paulo estariam pressionando o governo federal para que uma das ferrovias passassem apenas por aquele estado.
São rodovias importantíssimas para integração nacional e para o desenvolvimento do nosso Estado, frisou o deputado. Ele informou que, segundo o presidente da EPL, até setembro serão publicados os editais de licitação das duas ferrovias. Bernardo também se comprometeu a participar de audiência pública na Assembleia Legislativa para discutir outras ferrovias.
Cobramos a questão da antiga Noroeste do Brasil, que Liga Três Lagoas, Campo Grande, Corumbá, com ramal até Ponta Porã. Hoje é administrada pela ALL (América Latina Logística) e está sucateada. Também precisamos discutir outras alternativas, como ligação com Porto Murtinho, que é a extensão da Norte Sul, ligação com Ponta Porã e Porto de Concepcion, no Paraguai, fazendo a integração Sul Americana. É fundamental interligar as regiões e países vizinhos, afirmou Reinaldo Azambuja.