O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica), firmou nesta semana um acordo de cooperação visando intercâmbio técnico-científico e cultura entre o Bioparque Pantanal e a Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 6° Distrito Naval acordo de cooperação técnico-científico.
A finalidade do acordo é incrementar o conhecimento científico, intercâmbio técnico entre as partes, desenvolvimento de programas e projetos de pesquisa e fomento das mentalidades marítima e fluvial, das águas interiores e da biodiversidade local e nacional.
O acordo busca ainda a colaboração entre as partes com a finalidade de fomentar a realização de ações e projetos de pesquisa com pesquisadores vinculados ao Bioparque e a Marinha do Brasil, apoiados em três pilares: econômico, social e ambiental.
Maria Fernanda Balestieri, diretora-geral do Bioparque, pontuou a relevância do acordo. “Ele irá agregar e ampliar a oportunidade de avançarmos em todos os pilares que sustentam o complexo, agregando sobremaneira no desenvolvimento da pesquisa científica, sustentável, cultural, educacional, tecnológica, buscando a consolidação da proposta de sermos um espaço de experiência e conhecimento para todos. Estou muito feliz com o acordo que é a consolidação de um trabalho que já foi iniciado pela Marinha, uma grande parceira nossa”.
Esse acordo é uma das ações desenvolvidas pelo Núcleo de Pesquisa e Tecnologias do Bioparque Pantanal (Nupec), que conta com estrutura e diretrizes próprias, alinhadas a quatro eixos tecnológicos: Tecnologias Sustentáveis, Tecnologias Sociais, Tecnologias Educacionais e Tecnologia de Desenvolvimento e Inovação. Todos em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Para o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Pedro Caravina, o termo de cooperação reforça ainda mais o propósito do Bioparque de ser mais do que um empreendimento de turismo, mas também ser um centro de conhecimento e de pesquisa. “Esse é o grande foco do Bioparque e essas parcerias e os números alcançados demonstram que o caminho está correto”.
O comandante do 6º Distrito Naval, Contra-Almirante, Iunis Távora Said, afirmou que o acordo será muito importante e de grande relevância para a Marinha. “Iremos não só divulgar a mentalidade marítima, como também ajudar os pesquisadores do Bioparque nos seus trabalhos acadêmicos, aumentando ainda mais o nosso conhecimento da biodiversidade do Pantanal, ao mesmo tempo que divulgamos o que a Marinha faz nos nossos rios para a população de Mato Grosso do Sul”.
Durante visita ao Bioparque, o diretor do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, o Vice-Almirante José Carlos Mathias, ressaltou a qualidade dos trabalhos realizados no local e frisou que diversos aspectos desenvolvidos no empreendimento serão a inspiração para projetos da Marinha no Rio de Janeiro.
“Estamos desenvolvendo um projeto, o Museu Marítimo no Rio de Janeiro, e muitos aspectos que vimos aqui com certeza irão nos influenciar e inspirar o desenvolvimento do Museu. Parabéns aos profissionais que fazem um trabalho excepcional no Bioparque”, ressaltou o almirante.
Uma exposição do Acervo Histórico da Marinha, está em exibição no Bioparque desde julho. No circuito de aquários é possível conhecer de perto peças históricas, mostruário de itens utilizados nos trabalhos a bordo de um navio e orientações de como ingressar na Força.
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