Publicado em 05/07/2021 às 17:00, Atualizado em 05/07/2021 às 14:52
Tema foi tratado durante visita à subestação de distribuição de energia, a ser inaugurada em 2022
As chuvas de outubro são a grande esperança para amenizar a crise hídrica e, consequentemente, o fornecimento de energia elétrica no Brasil, segundo avaliação do governador do Estado, Reinaldo Azambuja. O assunto foi comentado durante visita técnica à subestação de energia de Campo Grande, que entrará em funcionamento a partir de maio de 2020.
A nova subestação de distribuição de energia elétrica de Campo Grande irá atender 32 mil unidades consumidoras, o que representa aproximadamente 81 mil habitantes. O sistema recebeu investimento de R$ 45,7 milhões e hoje recebeu visita técnica.
Na visita, Reinado pontuou que a redução da dependência do Brasil nas hidrelétricas – 62% do que é gerado atualmente – mas que houve preocupação do ministério de Minas e Energia em editar MP (Medida Provisória nº 1055) para dosar os riscos de racionamento.
O texto da MP do Racionamento cria comitê com mais poder para ações emergenciais, mas retiro a possibilidade de racionalização compulsória.
“A MP foi precaução do ministério e vamos torcer para que as chuvas voltem a encher os reservatórios”, disse o governador. A crise hídrice tem como efeito cascata afetar o fornecimento de energia e, para a população, o custo desse serviço, hoje, na bandeira vermelha.
O diretor-presidente da Energisa, Marcelo Vinhais, disse que também está acompanhando a situação nacional e que melhora no cenário depende das chuvas de outubro.
O cenário, porém, não é dos mais favoráveis: o volume de chuva tem sido reduzido ano a ano e esta, segundo dados da ONS (Organização Nacional do Sistema Elétrico), é a pior escassez de chuva para geração de energia em 91 anos.
Subestação – Vinhais disse que a subestação de distribuição de energia vai fechar anel de unidades de abastecimento, oferecendo sistema interligado, que poderia atender toda a população de Ponta Porã com sistema de 13 quilômetros de energia.
Com 90 MW de potência instalada, a subestação irá ampliar a capacidade de atendimento de Campo Grande em 12%, passando de 727 para 817 MW.
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