Publicado em 07/10/2023 às 14:00, Atualizado em 07/10/2023 às 10:49
Compromisso ambiental com mercado internacional é preocupação quanto à aprovação de projeto de lei
Durante evento na Câmara Municipal de Campo Grande na noite desta sexta-feira (6), em que recebeu a "medalha Tereza Cristina" em homenagem à liderança no agronegócio de Mato Grosso do Sul, o governador Eduardo Riedel (PSDB) disse entender, pessoalmente, que o setor não deveria ter ficado de fora do projeto de lei aprovado pelo Senado sobre o mercado de crédito de carbono.
Ele ressaltou que compartilha da opinião do titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck. O secretário vê com preocupação a decisão porque ela pode prejudicar o setor no compromisso ambiental cobrado pelos mercados internacionais e pela União Europeia.
"Eu, particularmente, acho que teria que ter entrado. É uma opinião pessoal. Eu concordo com o Jaime. Mas, é uma decisão política e tem as razões. Talvez não tenha maturidade no momento. É uma discussão difícil, muito técnica. Se não está agora, estará em breve. Não tenho dúvida", justificou o governador.
O agronegócio é apontado como o maior emissor de gases do efeito estufa por banco de dados como o Seeg (Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa) e entidades como o MapBiomas, ambos iniciativas do Observatório do Clima. Incluí-lo no projeto de lei, e caso o projeto seja sancionado, incentivaria iniciativas menos poluentes no setor. Com informações do Campograndenews).