Publicado em 22/04/2013 às 14:55, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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O governador André Puccinelli (PMDB) declarou na manhã desta segunda-feira (22) que vai defender o apoio do PMDB à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Para mostrar que não está brincando, o governador chegou a dizer que pode se afastar do partido para fazer campanha para Dilma.
Como não sou candidato, posso me licenciar do partido e eu farei, ameaçou. Se o PMDB apoiar o Eduardo Campos (PSB) ou o Aécio Neves (PSDB) eu posso me licenciar, acrescentou. Durante entrevista, Puccinelli elogiou a presidente e alfinetou adversários, dizendo que tem um ou dois do PT que falam à presidente que ele não tem elogiado o Governo Federal.
Membros do próprio PT criticam ela, porque ela não faz política. Mas, eu a elogio porque ela é uma excelente gerente. É uma boa dona e põe ordem na casa, justificou. O presidente estadual do PMDB, deputado Junior Mochi, estava ao lado de Puccinelli e ouviu o recado. Questionado sobre a posição do governador, Mochi disse apenas que não deixará isso acontecer.
Em entrevista ao Midiamax no começo do mês, o senador Delcídio do Amaral (PT) revelou que a presidente lhe contou que estava sendo assediada por Puccinelli para fechar aliança com o PMDB em 2014 no Estado. Porém, Dilma tem dúvidas quanto a fidelidade do governador. A desconfiança é reflexo da eleição de 2010, quando Puccinelli apoiou José Serra (PSDB). Na ocasião ele justificou que Zeca do PT impossibilitou a aliança, mas não convenceu a presidente.
Puccinelli já informou que vai se reunir com Dilma para discutir a aliança em 2014. Brinquei que agora ela estava tal qual noiva. Queria saber se ela estava com cravo branco na lapela lá no altar da igreja. Eu disse que estava batendo na porta e a porta da igreja estava fechada e eu queria entrar, disse ao anunciar a agenda.