O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), negou que a rede estadual esteja fechando escolas e explicou que em razão da diminuição do número de matrículas efetivadas é necessário realizar o reordenamento das vagas, a fim de reduzir gastos com infraestrutura e pessoal.
"Não estamos fechando escolas. Se você olhar, o número de alunos nas escolas estaduais vem diminuindo a cada ano, então não justifica ter duas unidades próximas funcionando com número menor que o definido inicialmente. É preciso readequar o setor educacional", argumenta o chefe do Executivo Estadual.
Azambuja lembra ainda que a diminuição da natalidade brasileira provocou esta situação que preocupa as redes estaduais e municipais de educação de todo País.
"Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, muitos municípios diminuíram drasticamente o número de estudantes, em razão da redução na natalidade. Então nosso objetivo é adequar os recursos que seriam utilizados para outros setores. Um exemplo prático é abrir um espaço no limite prudencial para diárias dos policiais, contribuindo para aumentar 30% no número de servidores na ativa, sem necessidade de realizar concurso público", detalha.
O governador apontou ainda que algumas estruturas são alugadas e o fechamento favorecerá na economia dos gastos públicos mensais. "Na gestão anterior já fizemos isso, com algumas agências fazendárias e otimizamos o atendimento no sistema online, no qual o cidadão resolve várias questões sem precisar ir presencialmente no prédio", acrescenta.
REUNIÃO NA CÂMARA
Um grupo de pais e responsáveis por estudantes matriculados nas escolas fechadas pela Rede Estadual de Ensino (REE), participou nesta terça-feira (8), de mais uma reunião na Câmara Municipal de Campo Grande, a fim de solicitar apoio dos parlamentares contra o fechamento das unidades.
Conforme informado pela organização, mais de 1,2 mil alunos estão matriculados nas seguintes escolas: Riachuelo, no Bairro Cabreúva, Consuelo Muller, na Vila Jacy, Otaviano Gonçalves da Silveira Junior, que fica dentro do residencial Flamingos, e a escola Zamenhof, localizada na Rua Dom Aquino, região central de Campo Grande.
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