O extintor de incêndio veicular , que deixou de ser obrigatório em carros de passeio em 2015, pode voltar a ser exigido. A proposta, de autoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM), foi aprovada na Comissão de Transparência e Defesa do Consumidor e será votada no Plenário do Senado.
Para Braga, o extintor de incêndio é um item essencial de segurança e representa um custo pequeno em relação ao valor de um carro. Segundo o senador, cerca de 17% dos recalls no Brasil estão relacionados a falhas que poderiam causar incêndios.
Argumentos contrários à obrigatoriedade
Entidades como a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) e a Anfavea se opõem ao retorno da obrigatoriedade do extintor de incêndio. Elas afirmam que a evolução tecnológica dos veículos diminuiu significativamente o risco de incêndios. Além disso, segundo especialistas, o equipamento é útil apenas em estágios iniciais de fogo, sendo ineficaz quando as chamas se espalham. As associações também destacam que países como Estados Unidos e nações europeias não exigem o extintor de incêndio em veículos.
Atualmente, o projeto prevê a inclusão do extintor de incêndio ABC como item obrigatório no Código de Trânsito Brasileiro. Este tipo de extintor é capaz de combater incêndios causados por materiais sólidos, líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos. A obrigatoriedade já esteve em vigor entre 1970 e 2015, mas foi revogada pelo Contran.
O retorno do extintor de incêndio em carros de passeio divide opiniões e pode impactar os motoristas, especialmente em relação à segurança e custo. O extintor de incêndio segue como tema de discussão no Senado e gera debate sobre sua real necessidade.
Com informações do - Portal IG
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