Publicado em 29/05/2017 às 07:19, Atualizado em 29/05/2017 às 11:22
Sérgio de Paula emitiu nota negando saber da suposta propina.
Homem forte do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) até março deste ano, o ex-chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula, foi acusado de fazer parte de um suposto esquema de recebimento de propina de indústrias ligadas ao setor frigorífico em Mato Grosso do Sul em troca de permissão de funcionamento.
A denúncia veio a tona neste domingo (28), no programa Fantástico, da Rede Globo.
Dois empresários do setor reclamaram da situação e um vídeo foi gravado onde um deles aparece entregando dinheiro a José Ricardo Guitti, o ‘Polaco’ que seria uma espécie de mensageiro de Sérgio de Paula e do governo.
José Berger, que aparece entregando o dinheiro, R$ 30 mil, afirma que Azambuja sabia do esquema e que teria autorizado o ex-secretário a realizar as cobranças.
Segundo o empresário, o valor repassado para de Paula em forma de propina totalizou R$ 500 mil, em dois pagamentos de R$ 250 mil cada.
Ainda segundo ele, quando se negou a pagar uma espécie de ‘mensalidade’ de R$ 150 mil, acabou com as atividades suspensas, incluindo multa de R$ 7 milhões a pagar ao governo.
Em entrevista ao Fantástico, Reinaldo Azambuja negou estar ciente do esquema e informou que o empresário teve sua atividade suspensa por sonegação de tributos estaduais e emissão de notas frias.
Quanto às imagens gravadas, o governador disse responder pelos seus atos apenas.
Já Sérgio de Paula emitiu nota negando saber da suposta propina. Ele também afirmou que em nenhum momento autorizou alguém a falar em seu nome.
Polaco por sua vez afirmou não ter recebido qualquer valor em dinheiro, apenas.
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