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29/06/2024 às 10:03, Atualizado em 28/06/2024 às 17:15

Ex-Globo diz que não se arrepender de trabalhar no governo Bolsonaro, mas que ‘não era para ela’

Izabella Camargo atuou por três meses no Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação em 2019

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Foto: Yuki via Instagram @izabellacamargoreal

A jornalista Izabella Camargo afirmou que o trabalho na equipe de comunicação do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, com o ex-astronauta Marcos Pontes, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não era para ela. Apesar disso, a ex-apresentadora da TV Globo afirma que não se arrependeu.

O convite para atuar na equipe de comunicação ocorreu meses após a sua demissão da emissora. Na época, o desligamento dela gerou polêmica, pois ocorreu logo depois de voltar de licença médica, em 2018. Ela havia sido diagnosticada com Síndrome de Burnout – transtorno caracterizado por estresse elevado no trabalho.

"Quando eu sou demitida, no mesmo dia da licença médica, eu tenho certeza que eu não ficaria desempregada, pelo meu histórico. [Pensei que] Alguma outra emissora ia me chamar. Não só não tive nenhuma proposta, eu estava sendo exibida publicamente como incapaz”, explicou no podcast RivoNews.

Izabella conta que em novembro daquele ano, Marcos Pontes ligou e fez o convite para atuar em seu ministério. “‘Eu vi que você foi dispensada da Globo, eu fui convidado para ser ministro da Ciência e Tecnologia, e eu gostaria que você fosse popularizar a ciência’. Achei incrível”, relembra.

Ela salienta que, naquele momento, ninguém tinha ideia do que seria o governo. “Só considerando que eu não tenho partido, não tenho cor, não tenho lado nenhum. Isenta de viés aqui. Sem emprego, sem informações do que seria, é claro que eu aceitei”, aponta.

Já na primeira semana de trabalho, entendeu que ali não era seu lugar. "Nesta semana, eu já lembro de ter ligado para o meu marido e falei: 'Isso não é para mim'. Porque? Porque o modelo de comunicação não era o meu". A ex-apresentadora ainda afirma que durante os três meses que permaneceu no cargo, até abril de 2019, deu o seu melhor e que não se arrepende. “Não me arrependo porque foi importante”.

Com informações do Portal Terra

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