O candidato ao governo na disputa pelo segundo turno Eduardo Riedel (PSDB) participou nesta quinta-feira (20) da série de entrevistas que a Folha de São Paulo e o Uol estão promovendo com os nomes que disputam as eleições estaduais no dia 30 de outubro. O adversário dele, Capitão Contar (PRTB) não aceitou participar.
Durante 1h de entrevista, Eduardo Riedel respondeu a pergunta de três jornalistas, Kennedy Alencar, Leonardo Sakamoto (Uol) e Marcelo Toledo (Folha de S. Paulo) e destacou a importância da preservação do Pantanal. Segundo ele, o bioma terá como prioridade no seu governo a prevenção e a capacidade de enfrentamento de combate a incêndios.
“O grupo que não age dentro da lei, que põe fogo no Pantanal, o caminho é a punição. Não há o que se falar. Hoje os incêndios já não são mais uma prática recorrente no bioma. A maioria deles são causados de forma natural, devido a alta incidência de raios na região”, pontuou.
O candidato ressaltou que vai manter o trabalho de conscientização da preservação do Pantanal e continuar com o trabalho de investimento robusto para situações de combate ao fogo na região.
Outro ponto também relevante que foi citado pelo tucano é a necessidade de mudanças na lei da pesca. “Pretendo rever legislação dura em relação a pesca que não pode transportar o pescado. A pesca esportiva hoje é da família. Temos que equilibrar melhor e rever isso”, afirmou Riedel.
Com apenas dez dias para a decisão do segundo turno, Riedel afirmou que vai continuar levando suas propostas para conquistar o voto do eleitorado. “Vai ser uma discussão até o último dia em relação a esse movimento de convencimento do eleitor. Meu maior argumento é o nosso projeto de trabalho e de governo. Não me afio só as relações políticas, tenho claro um projeto ao Mato Grosso do Sul construído com a participação direta da ex-ministra Tereza Cristina.”
Durante a entrevista, o candidato ainda afirmou que vai percorrer as 94 comunidades indígenas do Estado para atender as demandas de cada uma delas, bem como irá liderar o processo de demarcações de terras. “A solução do problema passa pela compra das áreas que estão em discussão. Tem que ser feito uma base no congresso.”
Quanto a situação do combate a violência contra mulheres, Riedel disse que é preciso entender a origem do problema, ‘para combater o mal pela raiz’. Ele vai contar com a contribuição de pesquisadores para formular políticas públicas voltadas a esse enfrentamento, bem como garantir a manutenção dos serviços de segurança para as vítimas.
Nos questionamentos finais, em que o entrevistador solicitava respostas rápidas ao candidato, Riedel disse que é contra uso de câmeras de monitoramento no uniforme da PM, garantiu que apoia a manutenção do porte de armas em situações específicas e segmentadas, apoia o que está na legislação atual do aborto, é contra a liberação da maconha, a favor das cotas com a vinculação de questões sociais, a favor da privatização da Petrobras e que ‘sonha com um Estado mais presente e uma sociedade mais justa’. -
Com informações do Campograndenews
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