Publicado em 12/10/2012 às 08:27, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
Confusão provocada pela Lei da Ficha Limpa é a principal causa para população voltar às urnas
Alguns municípios de Mato Grosso do Sul ainda poderão realizar novas eleições para definir a escolha do prefeito por causa da confusão provocada pela Lei da Ficha Limpa. É o caso de Bonito. O candidato Geraldo Marques (PDT) recebeu mais votos que o seu adversário Leonel Lemos de Souza Brito, o Leleco (PTdoB), mas não teve a sua vitória reconhecida pela Justiça Eleitoral por estar com registro indeferido devido a condenação por improbidade administrativa.
Outro problema está em Guia Lopes da Laguna com o vice-prefeito eleito Ney Marques (PT). Ele foi condenado por captação ilícita de votos o que motivou indeferido de seu registro nas eleições de 2004. Em 2012, sua candidatura foi novamente indeferido pelo juízo de primeira instância e reformado pelo TRE para concorrer as eleições.
O candidato a prefeito de Aparecida do Taboado Djalma Furquim (PDT) poderia ter configurado o segundo lugar nas urnas com 32,47% dos votos, porém sua candidatura foi indeferida (com recurso) invalidando sua porcentagem de votos. O município elegeu Robinho Samara (PR) para administrar a prefeitura da cidade.
Se o indeferimento se mantiver após o julgamento deve haver outra eleição para escolha de um novo prefeito.
O cenário não é diferente em Aquidauana, onde o prefeito reeleito Fauzi Suleiman (PMDB) foi para urnas com força de liminar do TRE. Ele teve o seu registro indeferido pela Justiça do município.