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22/11/2016 às 10:32, Atualizado em 22/11/2016 às 11:49

Em dez dias, 53 servidores comissionados são exonerados da Assembleia Legislativa

Demissão de funcionários pode ser influência da CPI Caça-fantasma.

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Divulgação

Nos últimos dez dias a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul exonerou 53 funcionários comissionados. Tanta demissão assim pode estar diretamente relacionada à crise financeira ou à possibilidade da abertura de CPI Caça-fantasma. Mas, de acordo com o presidente da Casa, deputado estadual Junior Mochi (PMDB) a medida faz parte do “corte de gastos e preparação para posse dos concursados que ocorrerá no início do ano legislativo”.

As dispensas foram publicadas no Diário Oficial da Assembleia e, se realmente estiverem ligadas aos cargos ofertados no certame, 80 pessoas serão demitidas no total, para darem direito à entrada dos concursados. Porém, apesar da justificativa apresentada por Mochi, a maioria das exonerações foram de cargos de comissão lotados em gabinetes dos deputados.

Além disso, antes de abrir o concurso, o presidente criou o Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI), com o objetivo de tornar os servidores inativos de forma voluntária para que as vagas ficassem disponíveis. Isso significa que já havia sido feito uma ‘limpa’ na questão dos cargos, tornando desnecessária uma nova remessa de demissões.

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