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14/11/2024 às 15:50, Atualizado em 14/11/2024 às 17:53

Em Brasília, clima é de 'enterro' da lei de anistia após bomba; Soraya vê mais envolvidos

Parlamentar bolsonarista descartou relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro

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Nelsinho e Soraya igualmente pedem investigação do caso / Geraldo Magela Agência Senado - arquivo

Ataque à bomba contra prédios do Congresso Nacional e STF, na noite desta quarta-feira (13), tirou as chances de aprovação de um projeto de anistia em favor de bolsonaristas envolvidos no ''8 de Janeiro''. A opinião é de lideranças políticas do PT e do Governo Lula. A senadora Soraya Trhonicke (Podemos) descarta que o atentado tenha sido um caso isolado.

A senadora por MS se manifestou pela rede X. Além de lamentar o ocorrido, a parlamentar disse que o recente ataque à bomba tem mais envolvidos.

''... não acredito em ato de 'lobo solitário', mas vamos aguardar as investigações'', refletiu a senadora alinhada ao Governo Lula.

Nelsinho Trad (PSD) igualmente lamentou a situação.

''É preciso investigação com análise técnica e apuração isenta para tentar desvendar os motivos de todo esse acontecimento, inclusive atestar a sanidade mental do indivíduo que provocou tudo isso'', refletiu o senador.

O deputado federal Marcos Pollon (PL) não comentou sobre possível prejuízo ao projeto que anistia envolvidos do 8 de Janeiro. Ele postou que não há qualquer relação entre o autor do atentado com Jair Bolsonaro. No post, ele destaca que o suspeito foi candidato pelo PL, partido do ex-presidente em 2020, um ano antes de Jair entrar para legenda.

Ainda segundo Pollon, o criminoso falecido pregava que Bolsonaro saísse da vida pública, assim como o atual presidente Lula.

Geraldo Resende (PSDB) condenou os ataques nas proximidades dos prédios dos Poderes na capital federal. Vander Loubet (PT) repostou comentário da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, repudiando o fato e assemelhando o caso aos ataques de 8 de Janeiro.

Um dos parlamentares ouvidos e que preferiu anonimato, reportou o comentário de um deputado federal de Santa Catarina, terra natal do suspeito. O agressor, disse a fonte da mesma cidade que o criminoso, já apresentava sinais de distúrbio.

''... após o seu divórcio, começou a apresentar alterações psicossomáticas, chegando inclusive a se mudar do interior de Santa Catarina para Brasília''.

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