A disputa entre os deputados Jamilson Name (PSDB) e Paulo Corrêa (PSDB), pelo posto de 1º secretário na mesa diretora da Assembleia Legislativa, praticamente tira o protagonismo do favorito à presidência, o deputado Gerson Claro (PP).
Tão importante quanto o cargo de presidente, o primeiro-secretário é o segundo "mandachuva" da Casa de Leis.
O deputado Gerson Claro é quase consenso entre 24 parlamentares, e nomes como o da deputada Mara Caseiro (PSDB), Lídio Lopes (Patriota) e até do deputado Zé Teixeira (PSDB), que demonstraram certo interesse no posto, meio que foram deixados em off.
Enquanto isso, as articulações para o cargo de 1° secretário esquentaram e Jamilson Name defende a oxigenação de poder. Ele diz que reconhece e respeita o trabalho já executado pelo colega de partido, Paulo Corrêa, mas que enxerga ser o momento de novos nomes ganharem espaço na mesa diretora.
"Eu acredito que chegou o momento de novos nomes ocuparem os espaços. Defendo que Gerson Claro esteja na presidência, e me coloquei a disposição para o cargo de primeiro-secretário. Respeito e reconheço o trabalho do presidente Paulo Corrêa, mas é preciso renovação."
Jamilson está convicto de que tem condições de ocupar o posto, e não parece disposto a desistir em prol de Corrêa.
A eleição da mesa diretora da Alems é geralmente feita de forma consensual entre os parlamentares com chapa única na disputa. Os reeleitos nas eleições de 2022 tomam posse em 1° de fevereiro, data em quem a mesa diretora do biênio 2023/2024 também será escolhida.
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