Os 24 deputados estaduais elegeram nesta quarta-feira (14) a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Nos cargos, permanecem os mesmos deputados, à exceção de Cabo Almi (PT), que deixa de ser 2º secretário e dá lugar a Amarildo Cruz (PT).
Marcada para 9h, a votação encerrou 10h50, com a leitura dos nomes da chapa que vão compor o biênio 2017-2018. Todos os deputados leram os nomes dos componentes da chapa única, menos o deputado Pedro Kemp, que reclamou. “Como só temos uma chapa, vou votar nela”, afirmou.
Foram reeleitos Junior Mochi (PMDB) como presidente, Onevan de Matos (PSDB) como 1º vice-presidente, Grazielle Machado (PR) 2ª vice-presidente, Mara Caseiro (PSDB) como 3ª vice-presidente, Zé Teixeira (DEM) como 1º secretário e Felipe Orro (PSDB) como 3º secretário. Amarildo Cruz (PT) foi eleito 2º secretário.
Votação
Apesar do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ter realizado uma reunião em novembro com os deputados estaduais tucanos para afirmar que eles teriam liberdade em escolher quem seria o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o líder do executivo reuniu a bancada do PSDB e do PMDB nesta quarta-feira (14), momentos antes da eleição, no seu gabinete na Governadoria.
De acordo com o deputado Felipe Orro, Reinaldo queria apenas “referendar a decisão sobre a Mesa Diretora” e aproveitou para pedir apoio aos deputados na votação de projetos do Executivo, como o da reforma da previdência estadual.
O deputado estadual Pedro Kemp reclamou da reunião na governadoria sem os petistas.
“Vão lá, se reúnem com o governador, chegam aqui e jogam tudo para a gente”, reclamou o deputado antes de chegar ao plenário.
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