Publicado em 28/06/2012 às 14:55, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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A manobra silenciosa desagrada o ex-governador Zeca do PT, a esposa Gilda e o presidente regional do PSD, Antonio João Hugo Rodrigues, que estão em Três Lagoas e participaram na manhã desta quinta-feira de ato público em defesa da candidatura do vereador Ângelo Guerreiro (PSD).
Antonio João e Zeca discutiram com lideranças regionais dos dois partidos ereforçaram o apoio a aliança, visitando lojas do centro comercial de Três Lagoas ao lado do pré-candidato do PSD.
As duas lideranças do PT e do PSD, além de conversar com partidários do PSD e militantes do PT, fizeram uma parada em um café que fica praticamente ao lado da casa da prefeita Márcia Moura (PMDB), onde no mesmo momento acontecia ato em que o PSDB anunciava adesão ao arco de alianças liderado pelo PMDB.
A presença do dirigente do PSD e do ex-governador coincide com o dia ( nesta quinta-feira à 19 hs) em que o Diretório Municipal do PT irá decidir o rumo do partido na sucessão municipal.
Assessores do senador Delcídio do Amaral também estão na cidade, supostamente para articular apoio ao pré-candidato do PSD e chegaram a passar a informação de que Guerreiro receberá o apoio dos petistas em votação de 16 a 9.
O placar previsível, no entanto, seria outro, de acordo com partidários das correntes que defendem apoio ao pré-candidato do PSD. O PT recebeu proposta de aliança com o PMDB, que oferece a vaga de vice e uma secretaria. Setores do partido entenderam a proposta como sinal de desespero, diante dos números das pesquisas que mostram dificuldades do PMDB em emplacar a reeleição de Márcia Moura.
A polêmica e a disputa arrefeceram os ânimos na cidade e suscitaram entre os partidários das duas propostas (a de apoio Márcia Moura ou ao vereador Guerreiro) a denominação entre os partidários de "Dia do Fico do PT " ou "Dia da traição do PT".
Há controvérsia quanto à disposição do senador Delcídio do Amaral em ajudar no edirecionamento do PT em Três Lagoas.
Por meio da assessoria, Delcídio diz que apoia Guerreiro e remete ao Diretório autonomia e soberania para definir os rumos. Nos bastidores, entretanto, não agiria da mesma forma e teria autorizado articulação para desmobilizar o PT.