O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Polícia Federal, em uma investigação que apura supostos planos para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes, foi duramente criticado pelo deputado estadual Coronel David (PL).
Para o parlamentar, o caso seria mais um capítulo de uma “perseguição implacável” contra Bolsonaro e a direita no Brasil.
“Você tinha alguma dúvida de que Bolsonaro seria indiciado? É mais um capítulo da verdadeira perseguição que a esquerda tem feito desde que a direita ganhou voz no Brasil. Uma perseguição sem tréguas pra cima do Bolsonaro. Como nos casos anteriores, agora, também, não há provas que se sustentem nesse processo”, declarou Coronel David.
Para o deputado, a acusação é parte de uma estratégia maior de desmoralização do ex-presidente e de seus aliados. Ele questiona a veracidade da tese de que Bolsonaro estaria envolvido em um plano para cometer atentados. “A verdade é que estão tentando impor uma narrativa! Uma narrativa de que Bolsonaro estaria por trás do plano mirabolante para matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. Mas quem é que sofreu um atentado que quase lhe tirou a vida? Bolsonaro!”, afirmou.
David relembrou o ataque sofrido por Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018, que não recebeu, segundo ele, a mesma atenção do Supremo Tribunal Federal (STF). “Essa tentativa real de assassinato contra o candidato que estava à frente das pesquisas na eleição de 2018 não foi considerada um ataque à democracia e não mereceu a preocupação do STF em colocar um ministro para acompanhar o caso. Bem diferente da postura adotada quando o foco é prejudicar Bolsonaro.”
O deputado também demonstrou preocupação com a condução das investigações, citando uma reunião secreta noticiada pela imprensa entre Lula, ministros do STF, o procurador-geral da República e o diretor da Polícia Federal. “Até onde isso é normal? O que foi tratado? Foram falar sobre os inquéritos contra Bolsonaro? Se foi isso, então está havendo interferência do chefe do Executivo nas investigações”, questionou.
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