O deputado estadual Paulo Corrêa (PR) falou pela primeira vez nesta terça-feira depois do vazamento de conversa em que ele aparece orientando o colega Felipe Orro (PSDB) a fraudar folha de ponto de servidores.
O deputado se defendeu afirmando que a gravação foi ilegal, mas admitiu que usou termo errado durante a conversa.
Na sessão de hoje da Assembleia, Corrêa disse que está constrangido porque imaginou que a conversa com o deputado era informal. “Perguntei a ele se estava sozinho para que eu pudesse falar a vontade, não imagina que estavam grampeando nossa conversa", disse afirmando que se trata de um ato ilegal.
Ainda conforme o deputado que agora é alvo de investigação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), ele procurará as “autoridades competentes” para apurar a gravação da conversa.A reportagem apurou que a ligação foi gravada por aplicativo de celular de um pastor, de quem Felipe Orro emprestou o aparelho para ligar para Corrêa.Corrêa também pediu que Assembleia implante relógio de ponto “para acabar com essas desconfianças”.Deputado Orro voltou a se defender de que nunca fraudou folha de servidores e que possui folha abaixo da cota, no entanto, não informou quantidade de funcionários que emprega.A criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Caça Fantasma, que apuraria servidores que recebem sem trabalhar, poderia ganhar força com a repercussão negativa do conversa entre os deputados. No entanto, a definição sobre abertura da CPI foi adiada porque houve pedido de vistas.Coneúdo - Correio do Estado
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