Após grande expectativa, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou o 14° salário para os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A proposta garante o pagamento excepcionalmente nos anos de 2020 e 2021 e estará limitado ao valor de até dois salários mínimos, sendo as parcelas pagas no mês de março de 2022 e 2023. Será liberado para aposentados, pensionistas e beneficiários da Previdência Social.
De autoria do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), o Projeto de Lei 4367/20 tendo como relator o deputado Fábio Mitidieri (PSD-SE). Ele recomendou a aprovação do texto. De acordo com Mitidieri, a concessão do benefício em dobro visa reduzir o impacto econômico da pandemia entre os segurados da Previdência.
Porém, o governo não vê com bons olhos um pagamento extra, que segundo análise, causaria um impacto de R$ 39,26 bilhões em 2020 e de R$ 42,15 bilhões em 2021.
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Sendo aprovada seguirá para o Senado Federal.
O 14° salário é uma forma de ajudar os beneficiários do INSS que sofreram com a pandemia do novo coronavírus. O projeto criou força depois que o governo antecipou o 13° salário nos anos de 2020 e 2021.
Os aposentados, pensionistas e demais segurados, ficaram sem nenhum tipo de auxílio ou pagamento de benefício extra foi realizado para esse público. No entanto, o projeto vem ganhando força no Congresso Nacional.
Uma das justificativas para o abono extra é que muitos aposentados e pensionistas são responsáveis por sustentar ou complementar a renda de seus familiares.
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