Publicado em 07/01/2025 às 16:30, Atualizado em 07/01/2025 às 14:34
O reajuste, cercado de controvérsias, está previsto para entrar em vigor a partir de fevereiro deste ano.
A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), anunciou que deve recorrer judicialmente contra o aumento do próprio salário, da vice-prefeita e dos secretários municipais, aprovado pela Câmara de Vereadores por meio da Lei nº 7.005/2023. O reajuste, cercado de controvérsias, está previsto para entrar em vigor a partir de fevereiro deste ano.
Conforme informações divulgadas pelo site MidiaMax, a Prefeitura afirmou que a proposta do reajuste salarial foi conduzida exclusivamente pelo Poder Legislativo, sem qualquer participação do Executivo Municipal.
A prefeita já havia se manifestado contra a medida em 2023, quando entrou na Justiça defendendo que o aumento fosse aplicado apenas aos servidores municipais com remunerações vinculadas ao teto do prefeito, congeladas há mais de 10 anos. No entanto, a Câmara recorreu da decisão.
Com a Lei nº 7.005/2023, o salário da prefeita será elevado de R$ 21.263,62 para R$ 41.845,62. A vice-prefeita, Dra. Camila Nascimento (Avante), terá a remuneração ajustada de R$ 15.947,00 para R$ 37.658,61, enquanto os secretários municipais e chefes de autarquias passarão a receber R$ 35.657,50, em vez dos atuais R$ 11.619,70.
A prefeita reafirmou, por meio da nota, sua posição contrária ao reajuste e se comprometeu a recorrer novamente contra a decisão. Caso a medida seja mantida e não haja mais possibilidades de recurso, Adriane Lopes declarou que doará integralmente o valor do aumento para instituições sociais das áreas de educação, saúde e assistência social.
“Desde o início, Adriane Lopes tem se posicionado contra o aumento de seu próprio salário, reforçando seu compromisso com a ética, a transparência e a responsabilidade fiscal, sempre priorizando o bem-estar da população de Campo Grande”, finaliza a nota da Prefeitura.