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22/03/2018 às 12:07, Atualizado em 22/03/2018 às 14:09

Com R$ 70 milhões, Alckmin terá 1/3 da verba eleitoral do PSDB

Governadores, senadores e deputados terão que dividir R$ 140 milhões.

O PSDB decidiu destinar R$ 70 milhões para a candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, à Presidência da República. O montante representa 1/3 do total dos R$ 210 milhões disponíveis no partido para campanhas eleitorais deste ano, segundo informações do jornal Folha de S.Paulo.

Do restante da verba, R$ 70 milhões serão usados em candidaturas a governos estaduais e ao Senado e outros R$ 70 milhões custearão campanhas dos deputados federais e estaduais, de acordo com o tesoureiro tucano, deputado Silvio Torres (SP), que estipulou os valores nesta semana.

Torres disse que essa é apenas uma diretriz, uma vez que o número de candidaturas não está fechado. A meta é eleger 60 deputados federais, 12 a mais que os atuais, e dobrar para 12 os governadores.

O montante estabelecido para Alckmin, que é o presidente nacional do PSDB, é o teto permitido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Exceto a presidencial, as demais candidaturas podem gastar mais do que a previsão de repasse do partido.

Para governador, o limite estabelecido pelo TSE varia conforme a população do estado, chegando a R$ 21 milhões em São Paulo. Para a Câmara, o teto por candidato é de R$ 2,5 milhões.

Por isso, já se antevê alguma tensão em relação à distribuição dos recursos.

O líder do PSDB na Câmara, Nilson Leitão (MT), disse que os R$ 70 milhões para deputados cobrirão basicamente a campanha à reeleição dos 48 federais tucanos —R$ 1,5 milhão por cabeça, excluindo-se candidatos sem mandato e estaduais.

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