Publicado em 11/07/2013 às 13:16, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
Nova Notícias - Todo mundo lê
Com denúncias de mau atendimento e mau uso do dinheiro público no Hospitalar Dr. Estácio Muniz, em Aquidauana, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde visita hoje (11) a entidade hospitalar. O objetivo é levantar informações sobre o hospital que era público e hoje é gerido pela Associação Aquidauanense de Assistência Hospitalar. A visita está prevista para acontecer às 14 horas.
Presidente da CPI, o deputado estadual Amarildo Cruz (PT) diz que uma das coisas que será investigada é a forma que a Associação Aquidauanense de Assistência Hospitalar atua. Segundo ele, a natureza da organização é de entidade beneficente sem fins lucrativos, porém funciona como empresa privada. As informações teriam sido obtidas por meio do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica).
Os deputados devem ouvir na cidade a diretora da Associação Aquidauanense de Assistência Hospitalar Dr. Estácio Muniz, Irene Franco Ferreira, o ex-presidente do Conselho Municipal de Saúde, Florêncio Garcia Escobar, o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Francisco Tavares da Câmara, o ex-secretário Municipal de Saúde, Francisco Roberto Rossi, e a secretária municipal de Saúde, Ângela Maria Lelis Spada.
Já o deputado Lauro Davi (PSB), vice-presidente da CPI, ressalta que no recesso a comissão vai continuar funcionando com os trabalhos investigativos. Eu, por exemplo, vou aproveitar o tempo para analisar documentos e também pretendo ir para o aniversário de Ponta Porã e vou aproveitar e dar uma olhada no hospital lá, conta.
Ele diz ainda que a ex-secretária estadual de saúde Beatriz Dobashi e o atual secretário Antonio Lastoria, que compôs a junta interventora da Santa Casa, podem ser reconvocados para prestar esclarecimentos à CPI.
Interior
As unidades hospitalares de Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí devem ser investigadas pela CPI. A comissão pretende apurar os repasses e convênios feitos pelo SUS (Sistema único de Saúde) nos dez municípios nos últimos cinco anos, além da Capital. A CPI tem 120 dias para apurar as possíveis irregularidades, podendo ser prorrogada por mais dois meses.
A CPI é composta pelos deputados Amarildo Cruz - presidente, Lauro Davi (PSB) - vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) - relator, Mauricio Picarelli (PMDB) - vice-relator e Onevan de Matos (PSDB) membro.