Publicado em 08/06/2023 às 13:30, Atualizado em 08/06/2023 às 11:52
Os deputados estaduais Márcio Fernandes (MDB) e Lídio Lopes (Patri) sonham em entrar na disputa da vaga destinada ao legislativo.
A idade deverá tirar o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Paulo Corrêa (PSDB), da disputa da vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. No entanto, o páreo não será fácil para o ex-presidente regional do PSDB, Sérgio de Paula. Os deputados estaduais Márcio Fernandes (MDB) e Lídio Lopes (Patri) sonham em entrar na disputa da vaga destinada ao legislativo.
Afastado da corte fiscal pelo Superior Tribunal de Justiça desde 8 de dezembro do ano passado, após ser alvo da Operação Terceirização de Ouro, o conselheiro Waldir Neves Barbosa pode antecipar a aposentadoria da corte fiscal. Ele também pode ser condenado com a aposentadoria compulsória.
O conselheiro também enfrenta problemas de saúde. No final do ano passado, ele alegou à Justiça estar com câncer e pediu para tirar a tornozeleira eletrônica para a realização de cirurgia e exames em São Paulo.
Nesta terça-feira (7), o ministro Francisco Falcão, do STJ, acatou parcialmente o pedido do Ministério Público Federal e prorrogou o afastamento dos conselheiros até o julgamento da Ação Penal 1057 e 1058. A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, havia solicitado a manutenção do afastamento por mais um ano.
Neves e Iran Coelho das Neves foram denunciados por peculato e fraude em licitações para beneficiar a Dataeasy Consultoria e Informática. Já o ex-corregedor-geral, Ronaldo Chadid, foi denunciado por lavagem de dinheiro.
Waldir Neves ainda nem virou réu, mas a sua vaga já enfrenta disputa acirradíssima nos bastidores. Sérgio de Paula é o favorito para sucedê-lo porque há um entendimento de que a vaga de conselheiro é do PSDB. O outro era Paulo Corrêa, mas que vai completar 66 anos em julho. A idade máxima para ser nomeado é 65 anos.
Sem Corrêa, Márcio Fernandes e Lídio Lopes decidiram entrar na disputa por uma vaga. No início do ano, Lídio desistiu de disputar a presidência da Assembleia Legislativa para apoiar a eleição do atual presidente, Gerson Claro (PP). Ele é funcionário de carreira do TCE e marido da prefeita da Capital, Adriane Lopes (PP). Márcio é do MDB e vai ter mais dificuldade para ser indicado, segundo o site O Jacaré.