Publicado em 06/01/2013 às 16:53, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

Cogitado para presidência do Senado, Moka diz que só aceita se for nome de consenso

Nova Notícias - Todo mundo lê

Redação, Correio do Estado

O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) foi destaque na imprensa nacional mais uma vez como nome forte para a presidência do Senado Federal. O parlamentar, porém, disse ao Correio do Estado que só aceita a indicação se for nome de consenso no partido. “Se o Renan (Calheiros) achar que ele não deva ser candidato por outras razões, aí eu acho que aceitaria”, disse Moka argumentando que a disputa interna só enfraquece o partido.

A revista IstoÉ dessa semana coloca o parlamentar sul-mato-grossense, atual 2º vice presidente da Casa, como um dos nomes fortes para a disputa. Moka confirma que foi procurado pela ala independente do PMDB. “O pessoal desse grupo me pediu para ser candidato, mas disse que não seria candidato para concorrer com o próprio partido. Teria que criar uma candidatura alternativa. Se alguém entender que deve ser isso, pode ser, mas teria muita dificuldade de concorrer com o Renan.”, revela Moka.

Questionado sobre desistir da candidatura para abrir caminho para Calheiros, Moka diz que não tem nenhum tipo de compromisso com Renan. “Acho esquisito ter participado da atual mesa diretora e agora concorrer contra ele (Renan), que me indicou”.

Para finalizar, Moka diz que conversou sobre a disputa com Renan. “Eu disse a ele para pensar se essa candidatura não iria trazer desgaste a imagem dele. Ele me questionou se eu disputaria (presidência do Senado), respondi que não iria disputar contra ele a não ser que ele abra mão da candidatura”.