Da bancada de oito deputados federais, cinco votaram a favor e três contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 241/2016) na noite desta terça-feira (25) na Câmara dos Deputados em Brasília (DF). A chamada PEC do teto dos gastos limita os gastos públicos da União, Estados e Municípios à inflação do ano anterior, por período de até 20 anos.
A escolha dos deputados foi a mesma do primeiro turno no último dia 10 deste mês. Votaram a favor os deputados Carlos Marum (PMDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM) Tereza Cristina (PSB), Elizeu Dionízio (PSDB) e Geraldo Rezende (PSDB). E contra, os deputados federais Zeca do PT, Vander Loubet (PT) e Dagoberto Nogueira (PDT).
Depois de mais de sete horas de discussão e obstrução da oposição, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno, o texto principal da proposta de emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos à correção da inflação do ano anterior. Foram 359 votos a favor, 116 contrários e duas abstenções. Seis destaques ao texto apresentados pela oposição ainda precisam ser votados.
Pouco antes de encerrar a votação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mandou que a Polícia Legislativa retirasse das galerias cerca de 50 manifestantes que protestavam contra a aprovação da PEC.
Desde o início da discussão da PEC dos Gastos Públicos, a oposição critica a medida e diz que a limitação vai retirar recursos das áreas sociais, principalmente da saúde e da educação. Os governistas rebatem os argumentos e garantem que não haverá cortes nessas áreas. (Com informações da Agência Brasil)
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