Tentando manter a tradição de não realizar votações em semanas que antecedem eleições, a Câmara Federal deve ter o processo de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como pauta exclusiva até outubro. As informações são da Folha de S.Paulo.
O futuro do ex-presidente da Câmara será decidido na próxima segunda-feira (12). Segundo a reportagem, mesmo sendo a única votação do mês, há risco de boa parte dos deputados não marcarem presença na sessão. O motivo é eleitoral: muitos parlamentares preferem ficar em seus Estados, participando de campanhas de aliados políticos.
Como não há sessões marcadas, deputados não sofrerão desconto no salário de R$ 33,8 mil caso não apareçam em Brasília.
Eduardo Cunha busca esvaziar a sessão de seu julgamento por meio de telefonemas: segundo o blog Painel, o peemedebista vai entrar em contato com 300 parlamentares durante esta semana. Isso porque são necessários 257 votos de 513 para que o deputado afastado seja cassado. Assim, o peemedebista articula para que o número de ausências seja maior do que o esperado.
(Com informações da Folha de S.Paulo)
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