A presidente municipal do PMDB, Carla Stephanini, foi rápida e conseguiu barrar a candidatura de Magali Picarelli (PMDB) a presidência do PMDB em Campo Grande. Magali lançou candidatura depois que Paulo Siufi (PMDB), em discurso na Câmara, defendeu a troca do comando do partido.
Em discurso na Câmara, Siufi defendeu a mudança para não correr o risco de continuar errando e seguindo sem mudar nada. Ele avaliou que reeleger a presidente municipal, Carla Stephanini, é continuar do mesmo jeito. Questionado que a reeleição de Carla seria para aglutinar, Siufi foi enfático: Aglutinou tanto, então porque não fez o prefeito aqui?.
O Midiamax apurou que após saber da intenção de Magali, Carla tratou de chamá-la para conversar, pedindo para que ela integrasse a chapa. Magali não aceitou, mas com receio de ter os planos políticos barrados ao mexer com uma das queridinhas do governador André Puccinelli (PMDB), resolveu recuar.
Procurada pelo Midiamax para saber se manteve a candidatura, Magali alegou que abriu mão para evitar um desgaste no partido. Todavia, confirmou que recebeu o incentivo de muitos militantes, incluindo deputados. Questionada se votará em Carla, Magali informou que não deve participar da votação.
Eleita vereadora, Carla se recusa a abrir mão da vaga para que Magali, que não se elegeu, retorne ao cargo. Puccinelli queria fazer Carla voltar para a subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres, criada recentemente para acomodá-la, mas ela recusou, alegando que pretende exercer o mandato. Além do cargo de vereadora e presidente municipal do PMDB em Campo Grande, Carla acumula os cargos de presidente estadual do PMDB Mulher e vice-presidente do PMDB Mulher Nacional.
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