A Polícia Federal afirmou que o presidente Jair Bolsonaro, PL, cometeu crime, ao vazar dados sigilosos, de uma investigação que corria no Tribunal Superior Eleitoral. O conteúdo era sobre fraudes em urnas eletrônicas.
A informação foi obtida pela Folha de São Paulo. Trecho de um relatório, a delegada do caso, Denisse Ribeiro, disse que só não indiciou o presidente da República por divergências no Supremo Tribunal Federal, se a PF pode ou não indiciar alguém com foro privilegiado.
O relatório da PF diz que o deputado Filipe Barros e Bolsonaro ‘’tiveram atuação direta, voluntária e consciente’’ na divulgação de conteúdo de processo sigiloso. Na condição de agentes públicos, ambos não poderiam ter feito o vazamento.
Outro ponto da observação da polícia, é que tanto o deputado federal quanto o presidente da República, tiveram acesso ao conteúdo do processo em razão dos cargos que ocupam.
Ainda segundo a Folha, o presidente deveria ter prestado depoimento na sede da PF, nesta sexta-feira, mas não foi. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, negou pedido de Bolsonaro para não depor.
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