Publicado em 07/01/2013 às 13:09, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

Bernal culpa PMDB por despejo de vereadores e promete novo prédio para Câmara

Nova Notícias - Todo mundo lê

Redação, Midiamax

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), criticou na manhã desta segunda-feira (7) a falta de iniciativa do PMDB, que a frente da prefeitura, com Nelsinho Trad (PMDB), e da Câmara, com Paulo Siufi (PMDB), não cumpriram o compromisso de quitar débitos e fizeram o município passar pelo constrangimento de ver os vereadores correrem risco de serem despejados.

O prefeito lembrou que por falta de iniciativa dos administradores anteriores caberá a ele buscar outro local para a Câmara. Porém, ainda não há nenhum prédio em vista. “A situação é grave e a responsabilidade é do PMDB, que estava à frente da Câmara e da prefeitura”.

O prefeito aproveitou a oportunidade para criticar a atitude de alguns vereadores que reduziram receita, aumentaram despesas, reduziram o percentual para suplementação e acabaram deixando a prefeitura refém da vontade de alguns. Porém, garantiu que estas atitudes não serão suficientes para impedir que a administração atenda a vontade do povo.

A conclusão do julgamento sobre o despejo dos vereadores de Campo Grande está marcada para o dia 29 de janeiro de 2013. Em dezembro de 2011 a juíza da 3ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos, Maria Isabel de Matos Rocha, julgou procedente o pedido dos proprietários do prédio, Haddad Engenheiros Associados, solicitando a desocupação do imóvel. Segundo eles, o aluguel da Casa de Leis está atrasado desde agosto de 2005, gerando uma dívida que gira em torno de R$ 11 milhões.

 Contra essa decisão, o procurador jurídico da Câmara recorreu ao TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). O relator, desembargador Oswaldo Rodrigues de Melo, opinou por manter a decisão da juíza. O desembargador Rubens Bergonzi Bossay seguiu o relator e manteve o despejo. Já o desembargador Marco André Nogueira Hanson pediu vistas, suspendendo a conclusão do julgamento, que agora está marcada para o final de janeiro.