Publicado em 24/08/2012 às 13:50, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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O candidato a prefeito pela coligação Novo Tempo, Reinaldo Azambuja (PSDB), vai protocolar, nesta sexta-feira (24), na Justiça Eleitoral representação contra o governador André Puccinelli (PMDB) por uso da máquina na campanha eleitoral.
A decisão leva em consideração o fato de Puccinelli usar o site oficial do Governo do Estado para divulgar que acionaria a Justiça hoje contra o jornal Midiamax por divulgação de vídeo, no qual ele aparece coagindo servidores a votar no deputado federal Edson Giroto (PMDB) e em candidatos da coligação Mais Trabalho por Campo Grande.
Para Azambuja, o uso da máquina fica evidente por Puccinelli afirmar que na reunião não estava na condição de governador, mas sim de filiado ao PMDB. No entanto, para se justificar ele usa a estrutura do governo, frisou. No entendimento de Azambuja, Puccinelli confunde o setor público com o privado quando se vale da condição de chefe do Executivo para justificar um ato que alega ter praticado não como governador, mas sim como filiado do PMDB.
O André se justifica dizendo que a reunião ocorreu na sede do PMDB, e não em órgão público, o que é verdade. Mais adiante, afirma que o encontro com servidores aconteceu fora do horário de expediente, o que também é verdade. Depois, alega que não estava no encontro na condição de governador, mas sim como cabo eleitoral do candidato Giroto. Ora, se isso é verdade, por que a nota na qual comunica que iria representar contra o site Midiamax foi publicada apenas no portal do governo, e não no site do PMDB?, questionou Azambuja.
Para o tucano, assim como na reunião realizada com os servidores da Secretaria de Estado de Assistência Social, o governador mais uma vez incorre em abuso de poder político e uso da máquina pública ao se valer do cargo "para tentar se esquivar de provas cabais de crime eleitoral que cometeu na condição de filiado ao PMDB".
(Com assessoria)