Publicado em 25/12/2016 às 08:35, Atualizado em 24/12/2016 às 18:38

Assembleia termina sem punição investigação sobre 'fantasmas'

Segundo o despacho, o procedimento levou em consideração o relatório conclusivo do corregedor, deputado Maurício Picarelli (PSDB), que não encontrou nenhuma irregularidade.

Redação,
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Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul não encontrou irregularidades (Foto: Fernando da Mata/G1 MS)

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul arquivou nesta sexta-feira (23) a investigação sobre a investigação de funcionários 'fantasmas'.

A decisão em encerrar o procedimento foi publicada em diário oficial, hoje, pelo presidente da Assembleia, Junior Mochi (PMDB), ao acolher parecer da Corregedoria Parlamentar sobre pedido de arquivamento. Ninguém foi punido.

Segundo o despacho, o procedimento levou em consideração o relatório conclusivo do corregedor, deputado Maurício Picarelli (PSDB), que não encontrou nenhuma irregularidade.

A investigação é resultado da divulgação de um telefonema de 2015 entre os deputados Paulo Corrêa (PR) e Felipe Orro (PSDB). Os dois falam sobre o controle de ponto dos funcionários da Casa de Leis.

A Assembleia Legislativa chegou a criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso, mas ela foi arquivada. Um dia após o arquivamento, a Justiça condenou um servidor, Fiorelo Rigo Alves, a devolver R$ R$ 123.225,36, corrigido e acrescido de juros moratórios de 1% ao mês, por ter recebido sem trabalhar no período de janeiro de 2011 a maio de 2015.