Publicado em 07/05/2022 às 15:00, Atualizado em 07/05/2022 às 15:23
As mulheres, de acordo com as sondagens, resistem mais a Bolsonaro do que a média do conjunto de eleitores
O presidente Jair Bolsonaro (PL) já está colocando em prática ações para tentar reduzir a rejeição do atual mandatário do país, entre dois setores relevantes do eleitorado: as mulheres e os jovens.
Os articuladores políticos do titular chefe do Executivo federal avaliam que ele precisa ganhar votos desses públicos para ameaçar a vantagem do oponente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas e se tornar mais competitivo.
De acordo com o site Metrópoles, a missão é considerada fundamental, porque as mulheres são a maioria absoluta do eleitorado. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após o fechamento do cadastro de votantes, o público feminino ampliou a frente que tinha em 2018 de 51% para 53% do total de votantes. São 8,5 milhões de títulos a mais.
As mulheres, de acordo com as sondagens, resistem mais a Bolsonaro do que a média do conjunto de eleitores. Levantamento XP/Ipespe divulgado nessa sexta-feira (6/5) mostrou que, no cenário global, Lula lidera com 44% (um ponto a menos do que duas semanas atrás), e Bolsonaro o segue com 31% das intenções de voto. Já entre as eleitoras, a vantagem do petista se amplia para um placar de 47% a 25%.
A reação do Planalto a esse cenário está vindo em dois campos: dando mais visibilidade a mulheres que estão ou estiveram no governo e via políticas públicas. Além de levar a primeira-dama do país,
Michelle Bolsonaro, para um número cada vez maior de eventos públicos, o presidente lançou, nesta semana, ação social voltada ao público feminino.