Após o ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, determinar que o PL vai pagar sozinho a multa de R$ 22,9 milhões inicialmente aplicada a todos os partidos da coligação que apoiou Jair Bolsonaro nas eleições, o racha entre bolsonaristas radicais e políticos tradicionais, de perfil mais fisiolóico, pode acontecer antes mesmo do início do novo governo.
De acordo com a coluna de Bela Megale, do jornal O GLOBO, uma ala majoritária e com lideranças de peso do partido está insatisfeita com o movimento intitulado de “ocupa Senado”.
A mobilização é realizada por nomes como a deputada federal Carla Zambelli e visa “ocupar” o Senado com pautas incendiárias, como a pressão pelo impeachment de Alexandre de Moraes.
Um grupo de parlamentares radicais tem se organizado para fazer pressão sobre os senadores na próxima semana. Os moderados, no entanto, já estão prontos para ir para o enfrentamento e deixar claro que esse movimento não acontece em nome do PL e nem da bancada da sigla na Câmara.
“Não aceitaremos nenhum desses movimentos radicais em nome do nosso partido. Nossa relação é com o mundo da política e vamos prezar pelo diálogo e equilíbrio. Eles querem falar em nome do PL e não vamos deixar”, disse uma liderança da ala moderada, que prevê confrontos explícitos já nesta semana.
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