Publicado em 04/05/2022 às 10:02, Atualizado em 04/05/2022 às 00:04
O anúncio acontece depois do político desistir de concorrer para o Governo de MS alegando motivos pessoais.
O ex-governador de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, anunciou sua pré-candidatura ao cargo de deputado estadual pelo Estado nas eleições deste ano. O anúncio acontece depois do político desistir de concorrer para o Governo de MS alegando motivos pessoais.
Atualmente, a Assembleia Legislativa conta com dois deputados da legenda, Pedro Kemp e Amarildo Cruz, que vão concorrer à reeleição.
Conforme divulgado pelo Correio do Estado, o petista desistiu de concorrer ao Executivo estadual no começo de abril, sendo substituído, uma semana depois, pela advogada Gisele Marques, que por enquanto é a pré-candidata ao governo de MS pelo partido.
De acordo com o deputado federal Vander Loubet, sobrinho de Zeca e também do PT, os motivos pessoais afirmado por seu tio seria um caso judicial em trâmite do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
O parlamentar publicou nas redes sociais o seguinte texto:
“Zeca do PT fez a opção de se dedicar a cuidar do seu caso judicial e pediu ao PT de Mato Grosso do Sul para que seu nome fosse retirado da disputa pelo governo do Estado em função disso. É uma decisão que deve ser respeitada”, escreveu o parlamentar, que seguiu:
“Ele [Zeca] entende que sua situação gera incerteza ao PT e por isso acredita ser melhor dar ao partido o tempo adequado e a liberdade de escolher outro nome para a disputa estadual”.
Posteriormente, essas razões foram confirmadas pelo próprio Zeca, que afirmou que a situação poderia prejudicar sua campanha e o desempenho do próprio partido nas eleições.
Caso no STJ
Zeca do PT, que exerceu o cargo de governo de MS por dois mandatos, em 1999 e 2006, foi denunciado por suposto esquema de desvio de dinheiro por meio de agência de publicidade que prestavam serviços ao governo. À época, o caso foi apelidado de “farra da publicidade”.
Na primeira instância, Zeca foi inocentado, mas, quando o caso caiu no Tribunal de Justiça, o despacho o condenou por mau uso da verba pública. O ex-governador recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que ainda não julgou a questão.