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22/03/2018 às 08:00, Atualizado em 21/03/2018 às 21:18

Após derrubada de veto, Casa publica lei que obriga UTIs a terem dentistas

A lei vai entrar em vigor após 120 dias, a contar desta quarta-feira (21).

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Divulgação

A lei que obriga Unidades de Terapia Intensiva em Mato Grosso do Sul a terem um profissional de odontologia foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (21) e começa a vigorar daqui 120 dias. Esta lei foi aprovada após os deputados estaduais, incluindo os da base aliada do Executivo, derrubarem o veto do governador.

Conforme a publicação, a presença de profissionais de odontologia passa a ser obrigatória nas equipes multiprofissionais das Unidades de Terapia Intensiva - UTI, em todos os hospitais públicos ou privados do Estado de Mato Grosso do Sul, para os cuidados da saúde bucal dos pacientes.

Este profissional será responsável tanto pelos atendimentos preventivos quanto de emergência aos pacientes das unidades.

A DERRUBADA DO VETO

Por 18 votos, o veto total do Executivo ao projeto de lei que obriga Unidades de Terapia Intensiva em Mato Grosso do Sul a terem um profissional de odontologia foi derrubado pelos deputados estaduais. Até a base aliada do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) acompanhou a maioria dos parlamentares na decisão.

De acordo com o presidente da Comissão de Odontologia Hospitalar, Mario Eduardo Baldo, a presença de dentistas nas UTIs resulta até em economia para o Estado. “Uma bactéria da boca pode ser inalada e se tornar uma pneumonia, que, às vezes, só consegue ser tratada por um remédio que custa R$ 1,5 mil por três doses ao dia”.

Ele estima economia de R$ 40 mil por paciente. “Sem contar que se tornam menos demandas por profissionais de várias áreas. Exemplo de um cardiologista que precisa ser chamado quando uma bactéria da boca migra ao coração”, detalhou.

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