Publicado em 26/09/2016 às 14:36, Atualizado em 26/09/2016 às 14:59
Encontro de candidatos em Paranaíba terminou na delegacia
O debate entre dois candidatos a prefeito de Paranaíba, que terminou em confusão na última quinta-feira (22), tinha segurança e estava legal, ou seja, devidamente comunicado à Justiça Eleitoral, é o que garante um dos organizadores do evento.
“O debate estava registrado na Justiça Eleitoral. Os candidatos sabiam das regras, e um dos componentes resolver questionar as regras no meio do debate”, contou Wesley Ricardo de Souza Freitas, doutor e professor no campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) em Paranaíba.
Wesley afirmou que debate deveria apenas 'promover a democracia'Wesley afirmou que debate deveria apenas 'promover a democracia'
Segundo Freitas, um dos candidatos, o vereador Maycol Henrique Queiróz (PDT), disse ser seu primo, enquanto fazia sua apresentação.
“Descobri que meu finado avo era irmão da bisavó do candidato. Não sei se falou sem pensar ou se falou de maneira estratégica, nunca tive contato familiar com esse candidato. Acha que eu ia botar minha carreira em risco para privilegiar candidato A ou B? Eu não dependo de candidato ou política par viver”, disparou o professor.
Wesley negou que tenha faltado segurança no debate, como afirmou o candidato do PSDB, Ronaldo Miziara, que deixou o evento após uma confusão envolvendo as regras do confronto de ideias.
O professor explica que a intenção era apenas promover a democracia no município, e abrir espaço para que os candidatos pudessem expor à população e aos eleitores suas propostas em questões de interesse de sociedade. Ele também revelou que além de seguranças da própria universidade, havia homens da Polícia Militar fazendo a segurança do evento.
Após a confusão, que terminou na delegacia depois que apoiadores do tucano acusaram aliados do pedetista de agressão, o professor revela que tem sido acusado na cidade de privilegiar um lado, o que ele nega de forma veemente, e chega a desafiar seus acusadores de apresentarem provas contra ele.
“A UFMS é uma instituição de credibilidade, vamos demonstrar com clareza os fatos que aconteceram. Se houve ou não agressão, isso está com a polícia e a Justiça”, finalizou.
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