Publicado em 19/04/2020 às 14:00, Atualizado em 19/04/2020 às 11:43
O teste, chamado RT-PCR, é um tipo de exame que encontra, em uma amostra de sangue, o código genético do coronavírus que provoca a covid-19. É tido como um teste mais confiável do que os testes rápidos.
Um carregamento de mais 575 mil testes para detecção do novo coronavírus aterrissou em São Paulo na madrugada deste sábado, 18. A carga, que faz parte de uma compra de 1,3 milhão de testes, será usada pelo Instituto Butantan para reduzir a subnotificação de pessoas infectadas em São Paulo, onde 928 pessoas já morreram por causa da doença. O primeiro carregamento chegou na madrugada da última terça, 14.
Até sexta-feira, 17, segundo a Secretaria Estadual da Saúde, 9,4 mil amostras ainda estavam na fila de espera para realização dos testes. O Estado tem 12,8 mil casos confirmados.
“A prioridade (dos testes) é para análise de amostras relativas a óbitos, casos graves e de profissionais da área da saúde”, informou o governo do Estado, em nota. A promessa da gestão João Doria (PSDB) é que possam ser feitos até 8.000 testes por dia, e que o tempo de espera entre a coleta de sangue e a entrega do resultado seja de 48 horas.
O teste, chamado RT-PCR, é um tipo de exame que encontra, em uma amostra de sangue, o código genético do coronavírus que provoca a covid-19. É tido como um teste mais confiável do que os testes rápidos.
O avião aterrissou no Estado às 4h50. A carga deve seguir para um depósito do Butantan em Guarulhos, na Grande São Paulo. O avião, vindo da Coreia do Sul, fez uma escala na Alemanha antes de chegar no Aeroporto de Viracopos, em Campinas.
Segundo a DHL, transportadora que fez o frete, o material para os testes veio em uma refrigeração de – 20ºC, supervisionado por farmacêuticos.
Fonte - Estadão