O candidato à presidência da República, Álvaro Dias (PODEMOS) caminhou pelo centro de Campo Grande, na manhã deste sábado (8). O senador, que estava ao lado de Odilon de Oliveira (PDT), criticou as atitudes do candidato Jair Bolsonaro (PSL), que segundo ele, ''incitam o ódio'' na população. Dias também fez promessas para o setor produtivo de MS.
''Dou minha solidariedade ao Bolsonaro, desejo melhoras e quero que ele se recupere. Mas ele incita a raiva, a violência e o ódio'', criticou Dias.
Álvaro segue as críticas e acrescenta que ele e o país estão indignados com a corrupção, mas isso não significa ter ódio.
''O Brasil foi assaltado pelos governantes e os escombros estão a vista'', diz Álvaro ao se referir a operações policiais como a Lava-Jato.
O senador pelo estado do Paraná comentou a falta de experiência política de Bolsonaro no executivo.
''Ele nunca administrou um carrinho de sorvetes. Um cara desse não pode ser presidente, pois não tem experiência administrativa. Ele ganhou popularidade incitando a raiva e a violência'', comentou o senador.
Propostas
Conforme o candidato, o foco de sua política para Mato Grosso do Sul é o agronegócio. Ele pretende apoiar a agroindústria e acredita que pequenos e médios produtores também podem se tornar exportadores de commodities (produtos agrícolas com cotação internacional).
''Quem produz e manda pra fora são os grande produtores. Para isso, quero desenvolver uma política de crédito que vai beneficiar MS, que está longe dos grandes centros. É diferente do sujeito produzir no Paraná e produzir no MS'', comentou.
Sobre as questões fundiárias e indígenas em MS, Álvaro diz que já existe jurisprudência do Supremo Tribunal Federal que impede o aumento de áreas para demarcação de terra indígena. Por isso, ele pretende lutar pela regularização das terras que já estão com os povos tradicionais.
''O que é do índio fica com o índio, mas sem aumentar'', ponderou. Dias destaca que fala com propriedade sobre o assunto, já que foi presidente da CPI da Terra, no Congresso Nacional.
O assunto, polêmico, na visão de Álvaro, hoje é tratado como uma ''Lei da selva''.
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