O futuro presidente do Partido Liberal em Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), pode enfrentar problemas ao assumir o comando da legenda no Estado.
A chegada de Azambuja, pode significar um novo momento para a sigla, com grande possibilidade de saída do grupo considerado mais bolsonarista.
Uma parte do grupo, que faz protesto neste domingo no Estado, incluiu o futuro presidente na lista de alvos neste domingo.
O grupo, denominada “Resistência MS”, incluiu o ex-governador ao lado dos desafetos Alexandre de Moraes e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos adesivos que serão distribuídos nas ruas.
Suplente de vereadora, a ex-assessora de Rafael Tavares, Viviane Tobias, compartilhou a foto com os adesivos. Ela, que também é próxima de Capitão Contar e Marcos Pollon (PL), resolveu externar algo que está vivo, mas ainda calado na ala bolsonarista.
Parte do grupo não concorda com a chegada de Reinaldo, um dos alvos do partido no Estado. Entretanto, a maioria, principalmente dos líderes, não têm coragem de enfrentar Jair Bolsonaro, que definiu a aliança.
Integram o grupo de insatisfeitos o deputado estadual João Henrique Catan (PL), e o deputado federal Marcos Pollon (PL). Os dois, inclusive, foram cotados para concorrerem ao governo pelo partido em MS, caso Reinaldo não cumprisse a promessa de assumir o comando.
Embora sob protestos, Reinaldo deve assumir o partido na segunda quinzena deste mês de agosto. Ele já conversou com lideranças do partido, incluindo João Henrique.
Marcos Pollon ainda não foi procurado. Ele, inclusive, tem procurado outras siglas para falar sobre a possibilidade de concorrer ao Governo. Pollon também foi marcado esta postagem contra Reinaldo, mas preferiu não compartilhar.
Com informações do site Investiga MS
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