Para a vice-governadora do estado do MS Simone Tebet, o resultado da pesquisa divulgada pelo Jornal Folha de São Paulo na edição de sábado, dia 29/06, foi um choque para o governo federal e para a vice-governadora, as manifestações nas ruas nos últimos dias contribuíram para a queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff.
De acordo com o Datafolha, o governo alcançou 30% de aprovação soma de ótimo e bom o patamar mais baixo de avaliação desde o início do mandato. Na pesquisa anterior do mesmo instituto, divulgada em 10 de junho, o governo Dilma Rousseff alcançou 57%. Os números divulgados neste sábado indicam queda de 27% em três semanas, período que coincide com o ápice dos protestos.
Na avaliação da vice-governadora, mesmo que a presidenta Dilma Rousseff recupere a popularidade, agora a disputa presidencial do próximo ano nivelou.
Eu acredito que o quadro que estava favorável em prol da reeleição da presidente Dilma não é mais assim, é mais do que natural que os outros partidos revejam seus projetos, disse Simone durante entrevista concedida ao Nova Notícias neste sábado na Casa Verde. Agora é a hora de repensar o Brasil e consequentemente o projeto de 20014, lembrou.
Questionada sobre o futuro do PMDB no estado do MS, a vice-governadora disse que o partido esta realizando diversas reuniões nos polos regionais do estado discutindo o futuro do partido e os partidários querem candidatura própria ao governo do estado.
Segundo ela todo este movimento que aconteceu no estado e no país nos últimos dias fortaleceu muito a candidatura própria do PMDB.
Conforme Simone Tebet, o PMDB tem sim que lançar candidatura própria ao governo do estado na eleição do ano que vem. De acordo com a vice-governadora, hoje no atual quadro político não tem mais favoritos como tinha no passado, no caso a candidatura do PT.
Simone disse que ela bem como o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, são os dois pré-candidatos do PMDB ao governo do estado, mas segundo ela, isto não significa que serão eles os escolhidos. O partido é muito forte no estado e outros nomes poderão ser apontados, explicou.
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