A morte do idoso Rui de Castro Ferreira, de 60 anos, no dia 19 de agosto do ano passado, ainda é um mistério. Ele morreu na Santa Casa de Campo Grande, para onde foi socorrido depois de ter supostamente levado um coice de uma vaca em uma fazenda de Corumbá.
Mistério porque a família desconfia da versão. Essa desconfiança foi levada para a polícia, quando uma sobrinha de Rui registrou ocorrência falando que a morte poderia ser um assassinato.
O idoso teve morte cerebral. O laudo necroscópico informa que não foram observados qualquer tipo de lesões traumáticas externas no crânio e no rosto, assim como não foram encontradas lesões traumáticas em outras regiões do corpo.
Até o momento, não houve aparentemente qualquer situação que indicasse algum crime e por isso o processo foi baixado, ou parado até que haja novas providências investigativas.
A polícia pediu prorrogação do prazo para encerramento do inquérito policial e o Ministério Público deu mais 90 dias.
Em abril deste ano, a polícia pediu mais uma vez a dilação do prazo, justificando a necessidade de diligências e apresentação do relatório de oitiva de quatro testemunhas. O MP mais uma vez concedeu 90 dias para a conclusão.
“Até que ocorra o oferecimento da denúncia, pedido de providências judiciais ou pedido de arquivamento do IP-e, os autos ficarão alocados com a situação ‘Baixado’ em filas específicas do MP (ou da Delegacia), sem nenhuma intervenção do Judiciário”, é a última atualização do processo.
Acidente X Crime
A sobrinha foi quem registrou ocorrência na polícia levantando a suspeita de que a morte de Rui poderia ser um crime. Ela explicou que ele trabalhava e morava na fazenda.
Ela acredita em assassinato, já que dias antes a vítima havia brigado com um funcionário da fazenda.
Ainda segundo relatou à polícia, o rosto do tio não estava desfigurado e por isso a família descarta o acidente com o animal.
Quando Rui foi socorrido, segundo relato no boletim de ocorrência, os funcionários retiraram a roupa da vítima e levaram para lavar. Sem roupas, levaram ele até o hospital de Rio Negro, por meios próprios.
Com informações do Midiamax
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