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18/08/2024 às 17:00, Atualizado em 18/08/2024 às 16:04

Um ano após morte de idoso, família desconfia de versão sobre coice de vaca e caso ainda não foi esclarecido

Processo foi 'baixado' até que haja novas providências investigativas

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Divulgação

A morte do idoso Rui de Castro Ferreira, de 60 anos, no dia 19 de agosto do ano passado, ainda é um mistério. Ele morreu na Santa Casa de Campo Grande, para onde foi socorrido depois de ter supostamente levado um coice de uma vaca em uma fazenda de Corumbá.

Mistério porque a família desconfia da versão. Essa desconfiança foi levada para a polícia, quando uma sobrinha de Rui registrou ocorrência falando que a morte poderia ser um assassinato.

O idoso teve morte cerebral. O laudo necroscópico informa que não foram observados qualquer tipo de lesões traumáticas externas no crânio e no rosto, assim como não foram encontradas lesões traumáticas em outras regiões do corpo.

Até o momento, não houve aparentemente qualquer situação que indicasse algum crime e por isso o processo foi baixado, ou parado até que haja novas providências investigativas.

A polícia pediu prorrogação do prazo para encerramento do inquérito policial e o Ministério Público deu mais 90 dias.

Em abril deste ano, a polícia pediu mais uma vez a dilação do prazo, justificando a necessidade de diligências e apresentação do relatório de oitiva de quatro testemunhas. O MP mais uma vez concedeu 90 dias para a conclusão.

“Até que ocorra o oferecimento da denúncia, pedido de providências judiciais ou pedido de arquivamento do IP-e, os autos ficarão alocados com a situação ‘Baixado’ em filas específicas do MP (ou da Delegacia), sem nenhuma intervenção do Judiciário”, é a última atualização do processo.

Acidente X Crime

A sobrinha foi quem registrou ocorrência na polícia levantando a suspeita de que a morte de Rui poderia ser um crime. Ela explicou que ele trabalhava e morava na fazenda.

Ela acredita em assassinato, já que dias antes a vítima havia brigado com um funcionário da fazenda.

Ainda segundo relatou à polícia, o rosto do tio não estava desfigurado e por isso a família descarta o acidente com o animal.

Quando Rui foi socorrido, segundo relato no boletim de ocorrência, os funcionários retiraram a roupa da vítima e levaram para lavar. Sem roupas, levaram ele até o hospital de Rio Negro, por meios próprios.

Com informações do Midiamax

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