As duas vítimas resgatadas do tribunal do crime do PCC (Primeiro Comando da Capital), por equipes do Batalhão de Choque, em Campo Grande, foram acusadas pelos membros da facção de serem autores do assassinato de uma mulher conhecida de um dos integrantes. Durante o resgate, Claudinei Oliveira Ferreira foi morto em confronto com os policiais.
Segundo depoimento de Thiago Afonso Duarte, ele teria sido contatado por um desconhecido para sequestrar a dupla no Jardim Noroeste e levá-los até o bairro Vida Nova. Segundo o site Midiamax, pelo serviço, ele receberia o valor de R$ 2 mil e mais uma porção de drogas.
As vítimas do tribunal do crime foram acusadas de terem assassinado e colocado fogo em uma mulher conhecida como ‘Di Menor’, que era amiga de um dos membros do PCC. Mas, quando sequestrados, os homens negaram serem autores do crime.
O resgate das vítimas aconteceu por volta das 23 horas dessa quinta (25), quando os policiais receberam a informação sobre o ‘julgamento’ pela facção. Ao chegarem ao local, os militares encontraram o portão aberto e, ao entrarem na casa, viram quando uma pessoa correu para os fundos.
Já na residência, os policiais localizaram as duas vítimas, de 36 e 22 anos, que estavam deitadas sendo ‘cuidadas’ por outros dois membros da facção criminosa. Um deles estava com um porrete nas mãos. O outro membro da facção continuou correndo, foi dada voz de parada, mas ele não obedeceu.
Claudinei, então, fez disparos contra os policiais que revidaram. Ele ainda tentou fugir para a frente da casa, atirando contra os militares, que revidaram novamente. Claudinei foi atingido, levado até a Santa Casa, mas não resistiu e morreu.
Sequestro x tribunal do crime
As duas vítimas contaram que foram sequestradas no dia 24 deste mês, sendo acusadas pelos membros da facção de terem cometido um assassinato, o que teria sido negado por eles.
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